Os tonéis de carvalho, de origem europeia ou americana, têm garantido um estilo inconfundível, e elegante, para bebidas fermentadas, como o vinho, e destiladas, como o uísque, o rum, a tequila e o conhaque. Também obviamente, para a cachaça.

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O Segredo para a diversidade de aromas e sabores está, então, no potencial criativo de uso das madeiras para envelhecimento e armazenamento. Dá para produzir cachaças amadeiradas "varietais" que descansam em barris de jequitibá, amendoim, amburana, carvalho europeu, carvalho americano, cedro, bálsamo, castanheira, jatobá, amendoeira, freijó, grápia, ipês, angico, louro, angelim-araroba, araribá e pau-brasil. E isso sem contar as pesquisas que estão em curso, ou que ainda serão realizadas, com madeiras nativas da Amazônia. 

O contato da cachaça com cada tipo de madeira usado pelos mestres tanoeiros vai resultar em tipos de bebidas distintos e de efeitos sensoriais complexos.

O envelhecimento e o armazenamento assim, passam a fazer parte daquilo que se entende por terroir. Ou seja, a madeira dos tonéis compondo com as especificidades geográficas dos lugares em que a bebidas são produzidas: solo, clima, proximidade do mar, altitude e etc.

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Fonte: Livre adaptação do Livro A Bíblia da Cachaça.